domingo, 17 de maio de 2009

O REI DO ROCK´N ROLL

UM FENÔMENO CHAMADO ELVIS:


Um dos artistas mais importantes dos primórdios do Rock´n Roll foi, sem dúvida, Elvis Aaron Presley, nascido em 8 de janeiro de 1935, em Tupelo, Mississipi.


A voz era igual a muitas outras, por isso quando Elvis Presley começou a despontar, ninguém imaginou que seria diferente de seus antecessores Frank Sinatra, Johnny Ray e Frank Lane. Mas quando aquele ex-chofer de caminhão começou a ser notado, passou de rodapé à manchete de primeira página, e nunca se viu uma manifestação de histeria tão alucinante como a que as fãs tributaram àquele que ficaria conhecido como o Rei do Rock.


Diz Chacon (1985) que “ (...)só um símbolo sexual, devidamente municiado pelos melhores autores e ‘cantando e suando como um negro’ poderia transformar aquele modismo numa verdadeira revolução”. A sensualidade presente na voz rouca e na sua maneira de dançar, que transformaram Elvis numa superestrela do rock, tornou-o um exemplo clássico da influência negra sobre a sociedade branca norte-americana(...)”


Sua história tem muita coisa em comum com a de outros artistas: vidas atribuladas, envolvimento com drogas, relacionamentos desfeitos e um triste fim. Estes também foram alguns dos ingredientes na vida de Jerry Lee Lewis ou Buddy Holly. Assim, o Rock acabou ganhando a cara e as características de seus precursores: sinônimo de sexo e drogas...


A grande verdade é que Elvis estava começando a incomodar. Seus gestos foram classificados como obscenos. Correu o risco de ser preso por atentado ao pudor. Líderes cívicos, religiosos e pais de família temiam pela integridade moral de seus filhos, que poderiam transformar-se em vítimas, “contaminadas pelas canções e gestos imorais de Presley”.


Mas tudo isso só serviu mesmo para aumentar a popularidade do ídolo e levá-lo ao topo das paradas, com uma vendagem de discos alcançando a marca de 6 milhões de cópias. Depois da ameaça de prisão, Elvis manerou nos gestos, mas continuou arrancando gritos, chiliques e desmaios das “teenagers” .


A partir de 1970, seu comportamento auto-destrutivo começou a preocupar alguns amigos. Havia engordado muito e estava usando tantas drogas que seu corpo não funcionava mais como um ser humano normal. Era, literalmente, uma farmácia ambulante. Essa fase também representou o isolamento de Elvis, que vivia trancado em sua mansão, em Graceland. Em 16 de agosto de 1977, morreu, no banheiro de casa, com pelo menos 10 tipos de drogas circulando em seu corpo.


As primeiras gravações que chegaram ao Brasil foram em discos de 45 rotações, muito pouco conhecidas por aqui. Até o final de sua carreira, Elvis emplacou 107 canções de sucesso, o que representou um recorde – os Beatles ocupam o segundo lugar, com a marca de 48 canções.

Muito mais do que uma história, esta é a trajetória de sucessos daquele que, mais do que ninguém, solidificou o Rock como um estilo de música popular e foi, para a juventude de sua época, o maior representante da sexualidade, vitalidade e rebeldia. Muito mais do que “Rei do Rock”, um fenômeno... chamado ELVIS !


Fontes:

www.whiplash.net - História do Rock

REVISTA CARAS - EDIÇÃO ESPECIAL - Almanaque da Jovem Guarda. Outubro,1996.



ELVIS PRESLEY



ELVIS PRESLEY



ELVIS PRESLEY



ELVIS PRESLEY

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